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Petróleo fecha em queda forte após dados mostrarem desaceleração na China

por | 16 ago, 2021

Por Arthur Cagliari do Valor Econômico

O petróleo encerrou esta segunda-feira em queda de mais de 1% após dados da indústria e do consumo na China, no mês de julho, desapontarem com crescimento mais fraco do que o esperado. Os sinais do avanço mais lento da economia ocorrem em meio a novos surtos de covid-19.

Os preços dos contratos para outubro do Brent, referência global, encerraram com recuo de 1,52%, a US$ 69,51 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os contratos para setembro do WTI, a referência americana, caíram 1,68%, a US$ 67,29 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).

Os dados chineses indicaram uma desaceleração da produção industrial do país a 6,4% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de 8,3% de junho e bem abaixo da expectativa dos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de alta de 7,8%.

Os dados de consumo doméstico foram ainda mais decepcionantes, com o crescimento das vendas no varejo recuando a 8,5% em julho, na comparação anual, de 12,1% do mês anterior, e também ficando bem abaixo da expectativa de consenso, de 11,4%.

“O crescimento em alguns setores de consumo e serviços desacelerou”, disse Fu Linghui, porta-voz do instituto de estatísticas do país, alertando também que o crescimento da economia no segundo semestre deve desacelerar em relação aos primeiros seis meses do ano.

Os dados decepcionantes na China, que é o maior importador líquido de petróleo no mundo, alimentam temores sobre a demanda, pressionando os preços da commodity hoje.

No mês passado, o processamento de petróleo bruto da China caiu para o nível mais baixo em uma base diária desde maio de 2020, com refinarias independentes cortando a produção em meio a cotas mais apertadas, estoques elevados e lucros em queda.

Além da demanda chinesa, entram no radar de preocupação dos investidores com as tempestades tropicais Fred e Grace no Oceano Atlântico que podem afetar a produção de gás e petróleo dos Estados Unidos. Isso poderia levar a interrupção da produção e da atividades em refinarias na região costeira do Golfo do México caso as tempestades se fortaleçam.